Confederados


Os Estados Confederados da América (Confederated States of America, em inglês; abreviação: CSA), também conhecida como A Confederação (The Confederacy, em inglês) foi uma unidade política formada em 4 de fevereiro de 1861 por seis Estados do Sul agrário e escravistas dos Estados Unidos da América - Alabama, Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Louisiana e Mississipi - após o abolicionista Abraham Lincoln ter vencido as eleições presidenciais de 1860. Jefferson Davis foi escolhido como o primeiro Presidente dos Estados Confederados da América no dia seguinte, e o único a presidir da Confederação até ter sido capturado pela União, em 10 de abril de 1865, um dia após a rendição incondicional das tropas confederadas em Appomattox.

Um mês depois, em
4 de março de 1861, Abraham Lincoln se tornou o novo Presidente dos Estados Unidos da América. Em seu primeiro discurso como presidente, ele declarou a secessão de ilegal. Embora não tendo declarado publicamente nenhuma intenção de invadir os estados do Sul, Lincoln disse que usaria força para manter a possessão das propriedades federais nos Estados da Confederação. Lincoln terminou seu discurso com um pedido de restauração dos laços da União. O Sul, particularmente, a Carolina do Sul, ignorou o pedido, e em 12 de abril, o Sul atacou tropas federais no Fort Sumter, em Charleston, Carolina do Sul, até que tais tropas tivessem rendido. Abraham Lincoln então declarou a todos os estados do Norte que cedessem tropas para capturar o forte, e assim, preservar a União. A maioria dos nortistas acreditavam que uma vitória rápida da União iria aniquilar a rebelião, e assim sendo, Lincoln apenas chamou por voluntários por 90 dias. Isto resultou em quatro estados juntando-se à Confederação. Uma vez que Virgínia juntou-se à Confederação, a capital confederada mudou-se para a capital do Estado, Richmond.
O Texas juntou-se à Confederação no começo de março. Seu antigo governador, Sam Houston, foi obrigado a depor, após ter recusado a jurar em público a confiança e lealdade à Confederação. Estes sete Estados saíram dos Estados Unidos e tomaram o controle das instalações militares, portos e qualquer outra propriedade da União dentro dos limites da Confederação, assim desencadeando a Guerra Civil Americana. Após a Batalha de Fort Sumter, mais quatro estados juntaram-se à Confederação - Arkansas, Carolina do Norte, Tennessee e Virgínia, Missouri e Kentucky permaneceram oficialmente na União, mas grupos separatistas destes dois estados foram também aceitos como membros da Confederação, elevando o número de Estados-membros para 13. Durante a maior parte de seus quatro anos de existência, a Confederação esteve envolvida na Guerra Civil Americana, na maioria das vezes, em defesa contra ataques da União.
Os cinco governos do Território Indígena - que se tornaria o Estado de Oklahoma em 1907 - também suportavam a Confederação, bem como o Território de Arizona. Nem todos os Estados onde a escravidão era legal juntaram-se à Confederação. Em 1861, lei marcial foi declarada em Maryland, o Estado que cerca a capital americana, Washington, DC, para bloquear quaisquer tentativas no estado de separação. Delaware, também um Estado escravista, nunca considerou juntar-se à Confederação, bem como a capital Washington, DC, onde muitos de seus habitantes simpatizavam com a Confederação. Em 1863, durante a guerra, um grupo político a favor da União, no Estado confederado de Virgínia, declarou a secessão de 48 condados do noroeste do Estado, assim formando a Virgínia Ocidental, que logo juntou-se à União.

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